Muito mais que em palavras, hoje, eu acredito em ações. E apenas nisto. Quando Deus disse "faça-se a luz e ela se fez" na verdade, para mim, foi o mesmo que dizer "Ação!" e um imenso filme começou a ser rodado. As situações foram o roteiro e os humanos... os personagens dessa imensa história que se chama vida. Coube-nos a difícil tarefa de realizar, entender e aprender amar e respeitar os outros.
Nessa imensa película, que segue sendo iluminada pelas mãos Divinas, todos querem um amor de verdade, querem paz, querem realizações e muitas e muitas conquistas.
Mas querem até onde? Nessa trama, ora andamos como num Romance, noutras como num suspense, vivemos algumas aventuras, dramas policiais, melodramas e às vezes vivemos o horror nos absurdos dos nossos dias. (E como eles me parecem cada vez mais absurdos, meu Deus!)
Bom mesmo é que, olhando o filme de fora, sempre vejo que tudo isso gera um imenso aprendizado que acaba melhorando a qualidade das nossas próprias películas. Entretanto, o que hoje assisto é um filme de horror quando vejo pessoas pregando coisas e fazendo outras completamente diferentes do que dizem.
O que assisto é quase que um "Psicose" do Alfred Hitchcock ao ver pessoas perdidas na ignorância cega de coisas que são ditas, escritas e até encenadas, tendo, em suas tramas, elas próprias como protagonistas.
Minhas lágrimas às vezes rolam, por perceber que grande parte da humanidade está realmente perdida. E o que essa humanidade perdida encena em seu dia a dia, na verdade, não passa de hipocrisia de suas pobres almas. Ando escrevendo filmes de soma, de amor, de amizade, de paixão por aquilo que se faz.
E tudo isso sob a fotografia que é enquadrada pela própria vida, pelo encontro, pela generosidade e sob a direção geral do Criador do Universo. Tudo isso, para mim, são ingredientes para se ter uma linda história com muitos sorrisos e aplausos no final.
No entanto, mesmo escrevendo um bom roteiro nessa vida, uma coisa realmente me incomoda: Por mais que não existam ambientações, nem espaço, por mais que eu não procure as locações, nem crie situações ou gere condições que acomodam este tipo de criatura, não é que de vez em quando me aparece um Coringa?!
Lembro-me agora como é estranho aquele símbolo do Batman nos corredores da estação Arco Verde de Copacabana...
Acho que vou apontar meu refletor para o céu e chamar o Batman... Sim, estou fingindo que não sei que os verdadeiros Batmans somos nós.
Gotham City, 30 de Outubro de 2012.
Oi Oscar. Pela data, esse texto parece ter oito anos. Mas, não poderia ser mais atual, não é?! Desde que vi O Show de Truman, passei a entender que vivemos mesmo em um grande filme. Não como o personagem, mas ainda sim. E temos doses de todos os gêneros. Acredito que somos Batmans, Wonder Womans e por aí vai. Só sendo super herói pra enfrentar tudo o que se passa nessa vida. Arrasou no texto. Beijos
https://almde50tons.wordpress.com/
Olá Oscar,
Eu simplesmente amei esse texto, foi de uma delicadeza e reflexão incrível. Eu amo o coringa, e tudo o que ele aborda. Nesse momento precisamos ser o batman mesmo e nos salvar e salvar s outros.
Abraços
Assisti a filmes do Batman muitas vezes quando criança e sempre questionava muitas coisas e as comparava a vida real. Acho que cada um de nós tem um pouco de Batman e um pouco de Coringa dentro de si.
Texto interessantíssimo!
Eu simplesmente amei esse texto!
Eu preciso ver esse filme com um pouco mais de calma.
Confesso que ainda não assisti aos filmes lançados deles, mas vi resenhas maravilhosas.
Nessa quarentena é uma boa pedida.
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