A vida é um vai e vem... Cheia de altos e baixos, de dias mais felizes e outros nem tanto.
Ela aperta e depois afrouxa, te esfrega no chão e depois te joga pro alto e vice-versa. Nesse percurso, o mais importante é a sua capacidade de compreender cada momento para não se perder.
Nós não somos nada. Nunca somos. Apenas estamos. Um artista, em si, é como um operário... É como um vendedor de frutas, como uma faxineira que precisa deixar a sua própria casa e a casa dos outros sempre limpa e bem arrumada.
É como um vendedor de livros num sebo barato da esquina. Sentir-se mais que isso é perder-se na ilusão de que é mais que o humano. E sentir-se menos também é um erro tão grave quanto.
Equilíbrio é a palavra certa. E quem te diz quando você deve valorizar o que tem ou baixar a bola pra não se perder é o que está a sua volta.
O autoconhecimento é uma dádiva que te permite achar e estabelecer o equilíbrio entre as coisas. Nem mais... Nem menos! O justo, o ponto certo! O resto é uma bobagem sem fim. Menos é mais e "quase nada" não é música do Zeca Baleiro; é Stanislavsky.
Saiba encontrar o equilíbrio de todas as coisas e nunca trabalhe sem amor e gratidão. Sozinho você não é ninguém.
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